No distrito de Leiria, a organização do Partido empenhou-se de corpo inteiro na concretização da campanha nacional de fundos «Mais Espaço, Mais Festa. Futuro com Abril», o que explica o êxito que ela está a ter também na região. Como conta José Luís Sousa, membro do Secretariado da Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP (DORLEI), este empenho ficou claro logo no primeiro dia, quando o organismo dirigente do Partido no distrito decidiu estabelecer uma meta que duplicava a que lhe era proposta pela direcção do PCP a nível nacional. A planificação, a dedicação e o controlo de execução – a par, evidentemente, da generosidade e da dedicação de centenas e centenas de comunistas e amigos – fizeram o resto: a meta original foi ultrapassada há largos meses e a segunda está à beira de ser alcançada.

Nesta como noutras tarefas do Partido, não há segredos, mas sim trabalho, organização e militância. No distrito de Leiria, revela José Luís Sousa, o desenvolvimento da campanha assentou em três vectores: os compromissos de contribuição regular dos quadros e militantes mais responsáveis; a abordagem a militantes e amigos do Partido visando a sua contribuição (mais ou menos esporádica); e a realização de diversas iniciativas de recolha de fundos. Todos eles se revelaram essenciais para que a campanha esteja efectivamente a ter êxito.

Três vectores

No primeiro caso, mais do que o valor das contribuições (e «houve de tudo», garantiu o responsável pela campanha de fundos no distrito) o que pesou de forma determinante foi a regularidade dos contributos dos membros das células e comissões concelhias ou de freguesia, que no essencial cumpriram aquilo a que se tinham comprometido. Quanto às abordagens, José Luís Sousa destaca a capacidade que algumas organizações concelhias tiveram de elaborar listagens de pessoas – militantes do Partido ou não – que poderiam eventualmente contribuir para a campanha. A maioria delas fê-lo, o que demonstra não só o acerto da decisão e a efectiva ligação das organizações partidárias do distrito às massas.

No que diz respeito às iniciativas, o dirigente regional do Partido destaca o seu elevado número e a sua diversidade: em vários concelhos tiveram lugar almoços, jantares, convívios e espectáculos, que geraram fundos que reverteram para a campanha. Até ao final do mês, garante, há ainda algumas iniciativas previstas.

Entusiasmo e organização

José Luís Sousa conta que, «no distrito de Leiria como certamente noutras regiões do País, a campanha de fundos “caiu bem” junto dos militantes e amigos do Partido», muitos dos quais se prontificaram desde logo a contribuir. Para este responsável, até se poderia ter ido muito mais longe se entre Outubro de 2014 e Abril de 2016 não tivessem ocorrido duas eleições e as respectivas campanhas, que acabaram por virar as atenções do colectivo partidário para outras tarefas, acrescenta.

Do balanço que é já possível fazer desta campanha, que continua, o dirigente regional do Partido destaca o «valor considerável» recolhido na região, o relevante número de pessoas que aderiram e as medidas organizativas implementadas que permitiram chegar a muitos não militantes comunistas. Só o PCP era capaz de fazer algo assim.